segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sobre Roberto Carlos Ramos e filme...




Filme: O contador de histórias
Baseado em fatos reais. Belo Horizonte, fim da década de 70. Aos 6 anos, Roberto Carlos Ramos já demonstra enorme talento para contar histórias. Caçula de dez irmãos e morador de favela, é o escolhido por sua mãe para ir viver numa nova instituição anunciada pelo governo como uma oportunidade para aqueles que viviam na pobreza.





Roberto Carlos roda o Brasil de norte a sul e por países da Europa e das Américas contando histórias. Encanta crianças e adultos e ainda ajuda a preservar um dos mais preciosos bens da cultura brasileira: as histórias de tradição oral. O trabalho dele está registrado em 2 CDs, 2 vídeos e 2 CD-ROMs.



O menino da Febem(História contada por Roberto Carlos sobre sua vida)
"O menino acabara de chegar na Febem, dentro de um camburão. Depois de um susto, uma senhora se aproximou dele. Pela primeira vez na vida um adulto colocava a mão no joelho daquela criança e pedia licença pra falar com ela. Na Febem, isso não acontecia. Logo, o menino pensou: ih, essa mulher quer me bater. Mas ela disse, com sotaque carregado: eu gostarrrria de falarrrr com você.
Ele ficou paralisado e disse que morria de pena, pois ela falava tudo errado, certamente tinha língua presa. Ela riu e disse que onde morava todos falavam assim. Imediatamente o menino retrucou: ah, sei, como os leprosos! E ela disse que não, que morava do outro lado do planeta, que a terra era redonda, que enquanto aqui era de dia, lá na França era noite.
O menino pensou que ela era doida mesmo e fugiu. Três dias depois se reencontraram em uma rua em Belo Horizonte. Ela gritava: Robertô, Robertô! E ele pensou: meu Deus, lá vem a doida francesa. Mas viu que ela tinha um relógio de ouro e decidiu assaltá-la. Mas ela pediu que ele ficasse em uma semana em sua casa, pois ela precisava gravar uma entrevista.
Imediatamente o menino pensou que poderia roubar outras coisas: videocassete, televisão e dinheiro. E começou a aprender francês, enquanto ensinava para ela a língua dos meninos de rua, algo assim como a língua do pê. Pela primeira vez, alguém pedia que o menino, que tinha treze anos, ensinasse algo. As conversas eram mais ou menos assim: ela dizia vopêcêpê espêtápê bempê? e ele respondia: Oui, madamme!
Os dias foram passando e ele decidiu que só roubaria a televisão e o dinheiro. Depois, só o dinheiro. E ela, que era casada e voltaria à França em uma semana, ia se esquecendo da viagem de volta. Marguerite - esse era seu nome - renovou o visto de permanência no Brasil por duas vezes e, um ano depois de encontrar o menino, ela conseguiu sua guarda oficialmente. E alguns anos depois, o menino irrecuperável que chegava à Febem se transformou em um professor. Este menino sou eu”.

sábado, 10 de outubro de 2009

CURSO DE CONTAÇÃO



NARRANDO E ENCANTANDO



VOCÊ COSTUMA VISITAR CASTELOS ENCANTADOS E CONVERSAR COM PRÍNCIPES E PRINCESAS?



ENTÃO PRECISAMOS NOS CONHECER...


CURSO: NARRANDO E ENCANTANDO“CONTADORES DE HISTÓRIAS”


Público Alvo: Educadores, contadores de histórias, bibliotecários, atores, terapeutas e interessados no tema.
Orientação: Juliana Miramontes Lima Akaishi – Educadora e Contadora de Histórias
Carga Horária: 16h de aula com certificado
Cronograma: sábados das 9h às 13h
Encontros: dias 07, 14, 21 e 28 de novembro
Investimento: R$ 120,00 ou parcelado em até 3x
Inclui: material didático e certificado
Máximo de participantes: 10
Mínimo de participantes: 6
Informações : (15) 3233-4550 – 3342-0583 - 9144 7330
Local e Reservas: Espaço Alexandria, Av. Barão de Tatuí, 1377


O curso tem por objetivo apresentar técnicas de memorização de história, expressão corporal e vocal.
Desta forma, o contador de histórias terá a possibilidade de adquirir a capacidade não somente de contar, mas também de envolver e emocionar o seu espectador.



sábado, 3 de outubro de 2009

CURSO - CONTADORES DE HISTÓRIAS !!!!!!


UFA!!!! ATÉ QUE ENFIM!!!
O CURSO VAI SAIR...
ATENÇÃO AOS INTERESSADOS:
DIAS 07.14, 21 E 28 DE NOVEMBRO DAS 9HS ÀS 13HS (COM CERTIFICADO).
SERÁ NA LIVRARIA ESPAÇO ALEXANDRIA, ESTAREI DISTRIBUINDO FOLDERS, PORÉM AVISO QUE O GRUPO DE PARTICIPANTES NÃO PODERÁ ULTRAPASSAR 10 PESSOAS, OS INTERESSADOS FIQUEM ATENTOS!!!!
SE PRECISAREM DE MAIORES INFORMAÇÕES ME PROCUREM NO EMAIL:
JUMIRAMONTESLIMA@TERRA.COM.BR

* LOGO ESTAREI POSTANDO O FOLDER NO BLOG.

BEIJOCAS

JU AKAISHI

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Atenção! Contadores de histórias...




Tenho a oportunidade de ver vários contadores de histórias, levo minhas filhas e me divirto com elas, pois não existe momento mais importante e cultural como esses.


Vejo pessoas com muito talento e ouço histórias ricas e cheias de fantasia e lições também.


Porém gostaria de deixar um recado para aqueles profissionais que fazem uso do ofício de narradores de histórias sem conhecer a real importância desse papel!!!!!!!!!


Cuidado com as palavras que utilizam ao narrar histórias, estamos passando conhecimento geralmente para crianças!


Não utilizem demais as palavras em diminutivo, cuidado com as lições de morais no desenrolar da história, lembrem-se que a história não pode ser traduzida, ela deve ser entendida de acordo com a maturidade e o desenvolvimento de cada ser humano, caso contrário, não irá fazer efeito nenhum, nem mesmo a do prazer de escutar uma boa história.


Atenção ao utilizar a palavra: FEIO ou FEIA, as atitudes não são FEIAS ou BONITAS e sim certas ou erradas!!!!!


Vamos procurar cursos a respeito de moralidade, de contação...


Aqui no meu blog escrevo várias dicas que possam seguir e com muita humildade, acredito que estou aprendendo a cada dia.


Vamos respeitar o ofício de contadores.


Merecemos isso!


Um grande abraço


Juliana Akaishi

sábado, 1 de agosto de 2009

Declaração dos Direitos da Criança Leitora




PODE VIR A ASSUSTAR A ALGUNS MAIS É A MAIS PURA VERDADE, LEIAM CADA DETALHE......



É SURPREENDENTE!!!!!!



BEIJOS JULIANA AKAISHI





"E algumas disposições sobre as crianças e a literatura"



• Nós, crianças, não somos adultos pequenos. Nessa medida somos diferentes em nossos gestos, preferências e, certamente, em nossas leituras.




• Nós, crianças, sabemos que as coisas acabam, que nem toda gente é feliz, que há muitos que sofrem, enfim, que o mundo não termina nos sorvetes e nos jogos de bolas e bonecas.



• Nós, crianças, não somos estúpidos. E discordamos daqueles que nos tratam como incapazes. Daí exigirmos da parte dos adultos uma linguagem normal, sem diminutivos ridículos e sem frases de efeito.



• Nós, crianças, não somos “palhaços" para os adultos. E nos negamos a ser animadores de reuniões familiares. Por isso mesmo renunciamos a condição de objeto de exposição.
Parágrafo: É uma ofensa grave para nós e para literatura ter que recitar diante das visitas.



• Nós, crianças, temos o direito de ver o mundo em tamanho natural; e nem sempre em miniatura.



• Nós, crianças, denunciamos a zoologia da fábula imposta pelos adultos, como único caminho para nos explicar as coisas.



• Nós, crianças, exigimos nos livros preferencialmente feitos para nós, imagens menos óbvias e menos bobas. Não queremos em nossos livros ilustrações supérfluas.
Parágrafo: É mentira que dos livros só as imagens nos interessam.



• Nós, crianças, consideramos que os bons somente bons e os maus somente maus só existem na cabeça dos escritores adultos.



• Nós, crianças, pensamos que as lições de moral e os finais felizes são os finais mais chatos e menos emocionantes.



• Nós, crianças, lemos com todo nosso corpo, não só com nossos olhos. Por isso consideramos um desrespeito à nossa intimidade sermos obrigados a ler sentados ou em pé.



• A nós, crianças, encanta-nos a ação e o movimento. Gostamos do que salta e pula, e do que sonha e brilha. Se tem um livro que nos atrai é aquele que pode fazer parte de nossas brincadeiras.



• Nós, crianças, lemos de muitas maneiras e vários tipos de livros. A televisão por exemplo, é um desses. Nós, crianças, somos multileitores e tal qualidade deve ser respeitada pelos adultos.



• A curiosidade das crianças é um direito que deve ser respeitado pelos adultos. As respostas pela metade, incompletas, são faltas graves contidas nesta Declaração de Direitos da Criança Leitora.



• Nós, crianças, gostamos de encontrar nos livros que lemos palavras raras, desconhecidas, sonoras, misteriosas. Por isso mesmo são ofensas para nós os "glossários" e "vocabulários" postos ao final ou abaixo dos textos. Declaramos que nós, crianças, não somos retardados ou incapazes de entender a língua. Os "Dicionários para crianças" não têm valor para nós.



• Não há temas para crianças. A fantasia e a imaginação não têm castas e etapas.




• Qualquer generalização que se faça sobre a infância é um engano. Nós, crianças, não passamos por uma "idade" que se chama infância. A infância não é uma idade.




Fonte: Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - Suplemento Publicado pelo CERLALC no Boletim EL LIBRO.FemandO Vásquez Rodriguez.(Declaração apresentada na área de "Lectoescritura" Mestrado em Educação. Santa Fé de Bogotá, agosto 27 de 1993)Tradução: Beatriz Dusf e Iraides Coelho.




quinta-feira, 16 de julho de 2009




Escuto muito: Aqui em nossa escola não cantamos Xuxa, bem, não estou aqui para julgar se isso é correto ou não, porém precisamos pensar qual o nível de conhecimento de musica dos professores que atuam em sala de aula.


Será que não ficamos apenas no repeteco do: A DONA ARANHA, POMBINHA BRANCA, BORBOLETINHA...


E apimentando um pouco, as músicas da Xuxa são basicamente traduzidas para o português, são músicas americanas que vocês podem conferir nos cds do mais adorável personagem Barney o dinossauro. Sem falar que é um programa totalmente educativo!!!!!!


Bom, aqui segue alguns cds que considero interessante:


COLETÂNEA DE MÚSICAS INFANTIS -Bia Bedran
Bia Bedran - Bia Canta E Conta 1 Bia Bedran -
Palavra Cantada 10 Anos - Palavra
Mil Pássaros - Sete Histórias de Ruth Rocha - Palavra Cantada
Pé com Pé - 2 CDs - Palavra Cantada
Cantigas de Roda - Palavra Cantada - Palavra Cantada
Pandalele - Palavra Cantada
Canções do Brasil - Palavra Cantada
Carnaval - Palavra Cantada - Sandra Peres e Paulo Tatit
Canções Curiosas - Palavra Cantada
Histórias do Brasil - Cia. Tempo de Brincar
Tempo de Brincar - Cia. Tempo de Brincar
Coralito - Thelma Chan
Thelma Chan - 1997 - Um Conto Que Virou
O Tesouro das Cantigas Para Crianças
O Tesouro das Cantigas Para Crianças 2
Meu Pé Meu Querido Pé- Hélio Ziskind


Um Beijo à todos


Juliana Akaishi

sábado, 4 de julho de 2009

FILME: PONTE PARA TERABíTIA


Sinopse do filme: Jess Aarons (Josh Hutcherson) sente-se um estranho na escola e até mesmo em sua família. Durante todo o verão ele treinou para ser o garoto mais rápido da escola, mas seus planos são ameaçados por Leslie Burke (AnnaSophia Robb), que vence uma corrida que deveria ser apenas para garotos. Logo Jess e Leslie tornam-se grandes amigos e, juntos, criam o reino secreto de Terabítia, um lugar mágico onde apenas é possível chegar se pendurando em uma velha corda, que fica sobre um riacho perto de suas casas. Lá eles lutam contra Dark Master (Matt Gibbons) e suas criaturas, além de conspirar contra as brincadeiras de mau gosto que são feitas na escola.
Esse filme mostra de uma forma incrível a verdadeira literatura de Psicanálise de contos de fadas, as crianças para vencer seus medos, angustias e obstáculos criam um mundo imaginário e nesse mundo vivem todos esses problemas, conseguindo então resolve-los na vida real.
Achei um filme emocionante, apesar de ser infantil digo que não tem idade recomendada, todos deveriam assisti-lo.

Beijos e bom filme

Juliana Akaishi

Um pouco dessa maravilha...

Minha foto
A função do contador, assim como pais e professores, é explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança.