terça-feira, 30 de junho de 2009

Fadas No Diva - Psicanálise Nas Historias Infantis







Anteriormente postei um breve ensaio sobre o livro de Bettelheim, agora sinto-me na obrigação de não só apresentar mas também comentar sobre o livro dos escritores brasileiros Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso, que se dedicaram de uma forma especial ao assunto : pscicanálise nas histórias infantis.

Discutir o papel formativo dessas histórias no crescimento das crianças é a proposta do livro "Fadas no Divã", dos psicólogos Diana e Mario Corso e da Artmed Editora.

Para uma fã de Bruno Bettelheim, esse livro me veio como se fosse aquele par de luvas perdido a algum tempo...
Confesso que me apaixonei.O livro é envolvente e esclarecedor, relacionando as mais importantes histórias infantis, antigas e modernas, com os conhecimentos psicanalíticos. O texto, apesar de possuir consistência técnica, apresenta o linguajar de uma obra de literatura e é destinado a profissionais da área e também ao público leigo que por razões de trabalho, paternidade ou simplesmente por curiosidade querem saber mais sobre o tema. A primeira parte faz uma leitura psicológica dos principais contos de fadas ocidentais e busca elucidar tanto os mecanismos psicológicos que os mantiveram vivos, quanto os motivos pelos quais eles têm tanto êxito com as crianças. Na segunda parte, os autores abordam as histórias modernas como Peter Pan, Pinocchio, Ursinho Pooh, os personagens da Turma da Mônica, Harry Potter, Charlie Brown entre outros, para demonstrar como a modernidade forjou histórias infantis que nada devem aos velhos contos de fada. "São histórias de fantasia que tem em comum o potencial de ajudar as crianças a passar pela infância e também auxiliar os adultos a lidarem com os resquícios infantis que levam consigo pela vida afora", observam os autores. "Fadas no Divã" pode ser lido de duas formas: aleatória ou sistemática.
A primeira é plenamente possível, pois cada elemento é esclarecido no momento em que surge. Segundo Diana Corso, é a forma ideal para quem se interessa por literatura e quer saber mais sobre seus contos ou histórias preferidas.
Já na sistemática, o leitor perceberá um tipo de roteiro do desenvolvimento infantil até a adolescência. É útil para aqueles que desejam entender a infância e trabalham ou estudam a psicanálise, psicologia, psiquiatria, pedagogia ou demais disciplinas relacionadas.
O interessante e que torna a leitura bem prazerosa para quem já leu o livro de Bruno, é que os autores acompanham e citam por vezes o ilustre Bettelheim.


Sobre os autores: Diana Lichtenstein Corso é psicanalista, membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre). Formada em psicologia pela UFRGS há duas décadas, trabalhou com crianças e no campo dos problemas de desenvolvimento infantil. Atualmente atende jovens e adultos em seu consultório particular.
Mário Corso é psicanalista, membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre). Formado em psicologia pela UFRGS há duas décadas, atualmente atende adultos em clínica privada. Em 2002 lançou Monstruário - Inventário de Entidades Imaginárias e de Mitos Brasileiros pela editora Tomo. Numa tentativa de revitalizar figuras esquecidas do folclore nacional.
Mário e Diana são casados e pais de duas jovens, Laura e Júlia, cuja infância muito contribuiu para a construção deste livro. Atualmente ambos dedicam-se ao estudo da produção cultural voltada aos adolescentes e crianças, pesquisa da qual este livro faz parte. Acreditam que para entender o tempo em que vivemos é preciso debruçar-se sobre os produtos culturais de consumo popular e massivo, de forma pouco preconceituosa. Afinal, naquilo que se dedica a um enorme número de pessoas em fase de formação certamente estão contidas a ideologia e a forma de pensamento que se oferece às novas gerações.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Psicanálise dos Contos de fadas – de Bruno Betttelhein




O livro defende a importância que os contos de fadas, mostrando como podem intervir na vida das crianças e principalmente na resolução de seus conflitos emocionais latentes. Utilizando-se da linguagem psicanalítica o autor nos apresenta uma visão dos Contos analisados com um olhar que se detêm nos conflitos incoscientes das crianças. Falando da importância que as histórias infantis possuem de conduzir a mente das crianças por um terreno simbólico que os levam à crença de que tudo na vida SEMPRE possui um final feliz. Vale lembrar que os contos devem ser contados na íntegra, sem deixar que a criança escutem sobre, morte, sofrimento, abandono,..., pois são etapas importantes para que internalizem e possam um dia relacionar com uma vivência real. O livro é ideal para profissionais que trabalhem com crianças sejam estes educadores, psicopedagogos, terapeutas ou simples pais. Pois sugere a magia presente nas histórias encantadas como uma porta que se abre para a resolução de conflitos emocionais de forma sutil e prazerosa.

domingo, 28 de junho de 2009

Possível curso!



Já estou com o curso montado sobre contadores de histórias!

Cheio de novidades, e importantes coisas a saberem sobre esse ofício, desde a postura, a imposição de voz, a escolha da literatura, a respiação, entre outras....
Agora é só um pouco de paciência poise iremos organizar datas e locais quem estiver interessado já vai entrando em contato.
jumiramonteslima@terra.com.br
Beijos
Juliana Akaishi

domingo, 21 de junho de 2009

Lá vai algumas dicas de literatura para Educação Infantil...






Vejam, não basta apenas ter o livro em mãos, aqui eu dou uma pequena ajuda, dando o nome de alguns livros que conheço e recomendo, porém para poder utilizá-lo é necessário compreender a essência da história, narrar não é somente ler, requer todo um estudo, de nada adianta ter uma biblioteca cheia de livros sem saber como utiliza-los.
Segue alguns dos que gosto de trabalhar com as crianças e alguns que também uso para fazer narrações. Se precisarem de ajuda, me procure, não hesitem!

A Bolsa Amarela - Lygia Bojunga
Dez sacizinhos - Tatiana Belinky
Cocô no Trono - Benoît Charlat
A Caligrafia de Dona Sofia - André Neves
Viviana, Rainha do Pijama - Steve Webb
O Nabo Gigante - Aleksei Tolstói
A Princesa Que Escolhia - Ana Maria Machado
A Árvore Generosa - Shel Silverstein
Ponte para Terabítia - Katherine Paterson
Laranja Pêra, Couve Manteiga - Maria Amália Camargo
Até as princesas soltam pum - Ilan Brenman
A velhinha que dava nome as coisas- Cynthia Rylant
A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho - Sandro Natalini
Qual o Sabor da Lua? - Michael Grejniec
Beijos Juliana Akaishi

sábado, 20 de junho de 2009

Realida X Mundo Imaginário



O que existe por trás dos enredos das histórias infantis? Sabemos que elas existem, pois atende as necessidades reais do ser humano. Após estudar muito e com auxílio do livro de Bruno Bettelheim, “ A psicanálise dos contos de fadas”, passei a perceber que os contos vão muito além do faz de conta, eles respondem às nossas necessidades, angústias, medos e, de forma inconsciente explicam e nos ajudam com a realidade. As crianças demonstram grande interesse porque essas histórias apresentam, de alguma forma, a solução “problemas”. Medo de ser abandonado pelos pais, de escuro, de bichos e tantos outros. Medos que fazem parte da insegurança natural de uma criança. Em contato com a história a criança projeta seu mundo nos personagens e eles atuam de modo a colaborar na resolução desses sentimentos. Muitos processos ocorrem quando a criança escuta uma historinha. Ela se identifica, sofre, comemora, ou seja, vivencia de forma inconsciente a historia que está ouvindo. E, com isso, consegue criar dentro de si ferramentas para vencer os dramas superados pelos personagens, uma vez que eles mesmos mostram que venceram. E fica aliviada e contente ao saber que existe esperança para solucionar todos os problemas, como os seus próprios.
Nos contos de fadas podemos encontrar a figura do pai-herói, que protege e soluciona os conflitos, como o caçador, personagem de Chapeuzinho Vermelho. A criança se sente realizada ao saber que mesmo diante de um conflito que parece insolúvel (o lobo mau devora a vovozinha) o personagem está a salvo graças à intervenção heróica do caçador, ou seja, o pai salvador. As histórias também ajudam a criança a amadurecer. São um caminho de esperança para problemas que parecem não ter solução. Com isso os pequenos ganham ânimo para enfrentar as questões do dia-a-dia.
É comum uma criança pedir para ouvir a história diversas vezes. A repetição, na verdade, é uma forma de ajudá-la na elaboração de angústias e conflitos. Nós adultos, por exemplo, repetimos um fato ruim que nos aconteceu. O rompimento com o namorado é motivo para dias e dias da mesma história. Não vamos solucionar o problema, mas a repetição ajuda na elaboração de respostas inconscientes, que fazem com que solucionemos a questão internamente.
Vale lembrar que os contos nunca devem ser traduzidos pelo leitor, as crianças devem passar a entender o enredo da história, conforme o seu desenvolvimento.
Não tenham medo de expor a criança às figuras do mal, da morte, do abandono, são etapas necessárias na narração a medida que a criança que receberá essa história, possa também um dia viver uma dessas experiência, então será de maneira muito menos dolorosa

Um beijo

Juliana Akaishi

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quem conhece Daniel Munduruku?


Daniel Munduruku é graduado em Filosofia,tem licenciatura em História e Psicologia e é doutorando em Educação na Universidade de São Paulo.
É autor conhecido nacional e internacionalmente.
Vários de seus livros receberam prêmios no Brasil e no exterior.
Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República.
Diretor-presidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual - INBRAPI.Pesquisador do CNPq.
Em uma de suas entrevistas relata sobre sua escolha pela literatura:

”O movimentos do saber indígena se fazem presentes também na literatura. E não começou comigo. E não irá parar em mim.
Se por muitos anos, o indígena era apenas personagem dos contos, histórias e ficções do não-indígena, de um tempo para cá, ele passou a ser protagonista da história, da sua própria história. Ele começou a criar e a oferecer para os pariwat seu próprio ponto de vista sobre a realidade que vive. Ele passou a descrever o Brasil sob sua ótica.
É claro que para isso teve que aprender os mecanismos utilizados pela sociedade envolvente, teve que usar a tecnologia a seu serviço, teve que, em alguns casos, cursar uma Universidade, participar de cursos, aprender a língua portuguesa e, sobretudo, aprender a escrever sua tradição oral na forma escrita, para que pudesse se fazer compreender por todos os cidadãos. Este processo não foi tranqüilo.
Pelo contrário, em muitas ocasiões este autor deparou com a dúvida, com o medo, com a indecisão e com o receio de estar congelando a Tradição, paralisando a dinâmica da oralidade. E por mais que tentasse justificar, sempre deparava com a angústia e com a dificuldade de compreender um processo irreversível. Muitas das dúvidas eram levantadas por pessoas de grande conhecimento no pensamento quadrado ocidental.
Estamos no bom caminho? Não seria a literatura um meio de destruir a cultura? Não estaríamos antecipando a destruição de nossa gente? Com todas estas questões em mente, voltei ao lugar onde me aceitei índio.
Voltei à fonte. Fui ouvir o rio. Sentei-me no lugar onde um dia, meu avô colocou-me para aprender a escutar. Lá, sozinho, fiz as mesmas perguntas ao velho avô e ouvi a mesma resposta de trinta anos atrás: se o rio parasse diante dos obstáculos, ele nunca contemplaria a beleza do mar.
Para mim, isso foi o bastante para convencer-me que a literatura era um caminho novo a ser construído e que por ela poderia passar o movimento do saber literário, um braço novo do saber em movimento.
Desse dia em diante, nunca mais duvidei e descobri que estava abrindo uma picada na floresta da cidade para que outros parentes passassem, sempre seguindo as palavras da sabedoria da nossa gente que diz que o caminho mais seguro é aquele que já foi pisado muitas vezes... Mas é importante que se diga: alguém tem que começá-lo”.
Alguns de seus livros são bem interessantes e revelam a beleza e a realidade de seu povo.
Deixo aqui algumas de suas obras infantis:
Um dos meus preferidos, pois não consigo ficar calada é esse primeiro da lista, rssss:
*Parece que foi ontem
*O Sumiço da noite
*O Segredo da chuva
*O Olho bom do menino
*Meu vô Apolinário – considerado por ele o livro que escreveu de forma mais apaixonante
*Kabá Darebü
*Histórias que eu vivi e gosto de contar
*O diário de Kaxi – Um curumim descobrindo o Brasil
*Caçadores de aventuras
*A primeira estrela que vejo é a estrela de meu coração
Bom a dica esta dada, ainda tem mais livros a serem pesquisados, falta agora por a mão na massa ir á luta e ler, conhecer um pouco desse maravilhoso autor e narrador.
Beijos encantados
Juliana Akaishi

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um pedacinho de um dia de conto

Há muito tempo, na China, vivia um menino chamado Ping, que adorava flores. Tudo o que ele plantava florescia. O Imperador também adorava flores. Quando chegou o momento de escolher um herdeiro, ele deu uma semente de flor para cada criança do reino, dizendo - 'Quem provar que fez o melhor possível dentro de um ano, será meu sucessor!'. Ping plantou sua semente e cuidou dela dia após dia. Mas os meses se passaram e a semente não brotou. Quando chegou a primavera, Ping apresentou-se ao Imperador levando apenas um pote vazio. A arte primorosa e a bela simplicidade do texto de Demi mostram como o fracasso constrangedor de Ping se transformou em triunfo, nesta fábula sobre a honestidade recompensada.

O POTE VAZIODemi
Editora: Martins Fontes - Martins

TIPOS DE NARRAÇÃO??????

Me deparei com uma leitura muito interessante de uma especialista em Língua Portuguesa e Literatura, Marina Cabral e achei muito relevante postar algumas de suas palavras sobre tipos de narradodores:


Cada uma das
histórias que lemos, ouvimos ou escrevemos, é contada por um narrador.
Nos
exercícios de leitura, assim como nas experiências de escrita, é fundamental a preocupação com o narrador.
A grosso modo, podemos distinguir três tipos de narrador, isto é, três tipos de foco narrativo:
- narrador-personagem; - narrador-observador; - narrador-onisciente.
- O narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem. Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjetivas, emocionais. Essa proximidade com o mundo narrado revela fatos e situações que um narrador de fora não poderia conhecer ao mesmo tempo essa mesma proximidade faz com que a narrativa seja parcial, impregnada pelo ponto de vista do narrador.
- O narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das ações. Ele conhece todos os fatos e por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos personagens nem das ações vivenciadas.
- O narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.
Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa. Quando isso acontece o narrador faz uso do discurso indireto livre. Assim o enredo se torna plenamente conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu futuro e suas conseqüências.
Vivendo e aprendendo sempre!!!
Beijos Juliana Akaishi


NARRAÇÃO X DRAMATIZAÇÃO


A narração de estórias vem da época dos primitivo, passando pelas fábulas onde os homens observavam sua personalidade, esopo onde temos como referencia La Fontaine e os castelos com seus Sarais.
No Universo Camponês, em rodas com fogueiras, as histórias eram contadas não só como diversão, mas principalmente como instrução (lição de moral).
Perrault, coletou e organizou os contos colocando valores morais em seus finais, Irmãos Grim, coletaram contos e lendas e Andersen baseou-se em sua própria vida e em contos poéticos.
Além dessas, existem as histórias que não deixam de ser do Universo Canponês, passadas de geração para geração, as folclóricas de cada região, as de experiências vividas por cada indivíduo.
O importante disso tudo é como elas são passadas, podemos perceber uma diferença entre narração e dramatização.
Para narradores de histórias, a história ou lenda contada, deve estar em primeiro plano, ela deve sobressair a qualquer outro recurso a ser utilizado na hora da contação, aí vem a crítica à dramatização (parte teatral), que atrai muito mais o público pelo visual, pelos recursos do que pela própria história em si. (ou seja, no final de uma apresentação a platéia não se lembra da história contada, mas sim dos recursos utilizados).
Não podemos confundir essas duas vertentes, claro que ambas tem seus valores, mas quando você quer focar uma história, lembre-se sempre da importância da narração, das palavras!
Essa área de contação ou narração de histórias, esta se tornando cada vez maior, o que é necessário lembrar é que para se tornar um verdadeiro narrador, requer muito estudo, leitura, empenho, boa vontade, humildade e jogo de cintura.
Quem quiser entrar nessa é só me procurar!
Logo estarei montando cursos sobre o tema.
Juliana Akaishi

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Revista Crescer elege os 30 melhores livros infantis e eu claro, darei meus "pitacos"

A revista Crescer, fez uma seleção dos 30 melhores livros infantis.
Quem quiser conferir da uma olhado no site: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI5215-10534-10,00-OS+MELHORES+LIVROS+INFANTIS+DE.html, tem até a idade adequada e a sinopse do livro, vale a pena.

Desses 30 vai alguns dos meus preferidos:

A TOALHA VERMELHA de Fernando Vilela Ed. Brinque-Book, MORCEGO BOBO, de Jeanne Willis e Tony Ross Ed. Martins Fontes, A CASA DOS BEIJINHOS de Claudia Bielinsky Ed. Companhia das Letrinhas, DE UM A DEZ de Bety Ann Schwartz e ilustrações de Susie Shakir Ed. Melhoramentos, QUAL O SABOR DA LUA?, de Michael Grejniec Ed. Brinque-Book, CASULOS de André Neves Ed. Global, O CASO DA LAGARTA QUE TOMOU CHÁ-DE-SUMIÇO, de Milton Célio de Oliveira Filho e ilustrações de André Neves Ed. Brinque-Book, BALANÇO de Keiko Maeo e tradução de Diogo Kaupatez Ed. Cosac Naify, O CARTEIRO CHEGOU de Janet & Allan Ahlberg Ed. Companhia das Letrinhas, VALENTINA de Márcio Vassallo e ilustrações de Suppa Ed. Global, ISTO É UM POEMA QUE CURA OS PEIXES de Jean-Pierre Siméon e ilustrações de Olivier Tallec Edições SM.

Vale lembrar que esses que escolhi fazem parte dessa lista da revista pois para narração de estórias existem inúmeros outros títulos que irei postar posteriormente.
Bem aí vai uma dica para coordenadores e professores que querem dar uma renovada em sua biblioteca infanttil. Vale a pena!!!!!
Beijocas à todos
Ju Akaishi

terça-feira, 16 de junho de 2009


Se pensarmos em juntar folclore, histórias, educação ambiental, teremos um lindo projeto.
Aí vai uma dica:
Falem com seus alunos ou filhos sobre a estória do Curupira e proponha brincadeiras de reaproveitamento de lixo como bilboquê feitos com garrafas pet, cavalos de pau com cabo de vassoura e garrafas descartáveis, cadeirinhas com caixinhas de leite longa vida....


Aí vai um pequeno resumo da estória do Curupira: O curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Aproveitem para narrar de coração e alma a história: A Gargalhada de Alegria de Dona Ecologia de Jonas Ribeiro.
Vocês terão uma verdadeira festa em suas mãos.
Beijocas grandes a todos vocês!!!!!

Lá vai o Saci, lá vai o Saci, pulando numa perna só...


O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.
O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca. Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo e ganhou da mitologia européia, um gorrinho vermelho. A principal característica do saci é a travessura, muito brincalhão ele se diverte com os animais e com as pessoas, muito moleque ele acaba causando transtornos como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos. Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa. Diz também a lenda, que os Sacis nascem em brotos de bambus, nestes eles vivem sete anos e após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Friedrich Froebel



FRIEDRICH FROEBEL - EDUCADOR


Em 1837 Froebel abriu o primeiro jardim de infância, onde as crianças eram consideradas como plantinhas de um jardim, do qual o professor seria o jardineiro.
SUAS IDÉIAS REVOLUCIONARAM A EDUCAÇÃO
Foi o primeiro educador a dar valor as histórias, mitos e lendas, para, através do maravilhoso, patente no mundo infantil, ganhar a confiança das crianças. Assim, a educação devia basear-se nos interesses da criança, devendo fazer com que cada um se descobrisse e valorizasse.
E aí caminha o mundo das histórias!!!!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

FOLCLORE


Não podemos deixar passar! Principalmente quem trabalha com educação!

O Folclore Brasileiro é muito rico e aos poucos estarei postando coisas sobre nosso folclore para vocês, músicas, brincadeiras, travalínguas, parlendas, mitos, lendas, culinárias...
Hoje vai uma música linda e muito conhecida:
Eu entrei na roda para ver como se dança eu entrei na contra dança eu não sei dançar sete,sete são quatorze com mais sete vinte um tenho sete namorados mais não gosto de nenhum eu entrei na roda para ver como se dança eu entrei na contra dança eu não sei dançar namorei o garotinho do colegio militar o danado do garoto,só queria me beijarTodo mundo se admira da macaca fazendeira Eu já vi uma peruca ser caixeira de uma venda Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira Essa noite tive um sonho que chupava picolé Acordei de madrugada, chupando dedo do pé
Beijos e abraços....

E o resultado...


Muito nervosismo mas cumpri minha parte, ainda preciso aprender muito de libras, porém a postura da narração me ajudou muito !!!!

Legal, mais um desafio alcançado!

Beijocas

terça-feira, 9 de junho de 2009

Novo desafio!


Aqui estou, esperando a hora de apresentar um trabalho de libras...

Qual o tema: História Romeu e Julieta de Ruth Rocha contada em libras, que desafio!

Depois conto à vocês como foi!

Beijos à todos

Ju

sábado, 6 de junho de 2009

Pensamento de Walt Disney


E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.Deixei de me importar com quem ganha ou perde.Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida". Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente. Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.

Que bom que como esse mestre pude encontrar esse dia, e nem demorou tanto...


O POTE VAZIO



MAIS UM DIA DE NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS CHEIOS DE DE BRINCADEIRAS, MÚSICAS A LINDA LENDA CHINESA DO POTE VAZIO

AGRADEÇO A TODOS PELA PRESENÇA
JULIANA AKAISHI

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Lobo Bobo



Com tantas histórias com personagens de lobo, logo na infância me apaixonei por uma linda música de: Carlos Lyra/ Ronaldo Bôscoli , que na época escutava na voz de Nara Leão.

Leiam a letra e digam se conhecem e o que acham....

Era uma vez um lobo mau

Que resolveu jantar alguém

Estava sem vintém

Mas arriscou e logo se estrepou

Um chapeuzinho de maiô, ouviu buzina e não parou

Mas lobo mau insiste e faz cara de triste

Mas chapeuzinho ouviu os conselhos da vovó

Dizer que não pra lobo

Que com lobo não sai só

Lobo canta, pede promete tudo até amor

E diz que fraco de lobo é ver um chapeuzinho de maiô

Mas chapeuzinho percebeu

Que o lobo se derreteu

Pra ver você que lobotambém faz papel de bobo

Só posso lhe dizer, chapeuzinho agora traz

O lobo na coleira que não janta nunca mais, lobo bobo, uh!

E não é demais essa letra?????
Só sei que amo!!!
Beijocas ao meus leitores
Juliana Akaishi

Para cantar e tocar no coração


Eu vou te contar uma história, agora, atenção! Que começa aqui no meio da palma da tua mão Bem... no meio tem uma linha ligada ao coração Quem sabia dessa história antes mesmo da canção? Dá tua mão, dá tua mão, dá tua mão....

Palavra cantada

terça-feira, 2 de junho de 2009

Vamos nos divertir com algumas fotos das contações?

Interação, contato, carinho, amor... Indispensável para esse ofício...

Brincando com os cinco sentidos - TATO - O que será?


Dia do conto!!!!


Atenção!

Sábado agora, 06/06, teremos contação na livraria Espaço Alexandria.
É claro que eu serei a contadora, rssss

Espero vocês lá, múusicas, brincadeiras, rodas e uma deliosa narração de histórias que não tem idade.

Livraria Espaço Alexandria - 16hs (evento gratuito)

Rua Barão de Tatuí, 1377

Fone: 3224 3915 / 3233 4550

E então vamos travar nossas línguas?


"Trava língua é uma brincadeira, divertida e fácil de falar, é só enrolar a lingua fazendo ela dançar"

Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase díficil para que outra pessoa a repita. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava línguas já fazem parte do nosso folclore, porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro.

E aí vão algumas para vocês começarem a treinar



  • O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.

  • Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.

  • O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Começando o desafio...


E aqui estou eu iniciando minha página!

Para vocês conhecerem um pouco mais de meu trabalho e se deliciarem com o mundo encantado da narração de livros...

Boa Viagem...

Juliana Akaishi

Um pouco dessa maravilha...

Minha foto
A função do contador, assim como pais e professores, é explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança.